Escolas Literárias

Fonte: Guia do Estudante

“Escolas literárias são movimentos literários cujas obras apresentam características em comum. Tais características estão associadas a um contexto histórico específico. Portanto, existem as seguintes escolas literárias: trovadorismo, humanismo, classicismo, quinhentismo, barroco, arcadismo, romantismo, realismo, naturalismo, parnasianismo, simbolismo, modernismo e pós-modernismo.

Tópicos deste artigo
1 – Resumo sobre escolas literárias
2 – O que são escolas literárias?
3 – Quais são as escolas literárias?
→ Trovadorismo (século XII ao século XIV)
→ Humanismo (século XIV ao século XVI)
→ Classicismo (século XVI)
→ Quinhentismo (1500-1601)
→ Barroco (século XVI ao século XVIII)
→ Arcadismo (século XVII ao século XVIII)
→ Romantismo (século XVIII ao século XIX)
→ Realismo (século XIX)
→ Naturalismo (século XIX)
→ Parnasianismo (século XIX)
→ Simbolismo (século XIX ao século XX)
→ Pré-modernismo (1902-1922)
→ Modernismo (século XX)
→ Pós-modernismo (século XX)
4 – Escolas literárias brasileiras
5 – Escolas literárias de Portugal

Resumo sobre escolas literárias
Escolas literárias são movimentos literários cujas obras apresentam características em comum.

As escolas literárias são:

trovadorismo;

humanismo;

classicismo;

quinhentismo;

barroco;

arcadismo;

romantismo;

realismo;

naturalismo;

parnasianismo;

simbolismo;

modernismo;

pós-modernismo.

O que são escolas literárias?
As escolas literárias (também chamadas de “estilos de época”) são movimentos literários cujas obras apresentam características em comum. Tais características estão associadas a determinado período histórico. Desse modo, os costumes e a visão de mundo que sobressaem em uma época acabam influenciando a forma como autoras e autores criam suas obras.

Quais são as escolas literárias?
→ Trovadorismo (século XII ao século XIV)
As cantigas trovadorescas tematizam: o amor cortês e o sofrimento amoroso (cantiga de amor), a saudade do amigo distante (cantiga de amigo), a crítica velada, sutil (cantiga de escárnio), e a crítica explícita, ofensiva (cantiga de maldizer). Essa poesia medieval apresenta caráter teocêntrico. Saiba mais sobre essa escola literária clicando aqui.

Principais autores trovadorescos

Raimbaut d’Aurenga (1147-1173) — francês
Arnault Daniel (1150-1210) — francês
Dom Afonso X (1221-1284) — espanhol
Dom Dinis (1261-1325) — português
Principais obras trovadorescas

Pois tal saber — Raimbaut d’Aurenga
L’aur’amara — Arnault Daniel
Deus te salve, Gloriosa — Dom Afonso X
Senhora formosa — Dom Dinis”

“→ Humanismo (século XIV ao século XVI)
A literatura humanista faz a retomada dos valores greco-latinos. É, portanto, uma literatura de viés antropocêntrico, pois valoriza a razão, apesar de apresentar elementos teocêntricos, já que está inserida em um período de transição. Assim, a poesia humanista utiliza versos regulares e apresenta conteúdo filosófico. Já a prosa e o teatro são marcados pelo teor satírico.

Principais autores do humanismo

Dante Alighieri (1265-1321) — italiano
Francesco Petrarca (1304-1374) — italiano
Sebastian Brant (1457-1521) — alemão
Gil Vicente (1465-1536) — português
Fernando de Rojas (1470-1541) — espanhol
Thomas More (1478-1535) — inglês
François Rabelais (1494-1553) — francês
Principais obras humanistas

A divina comédia, de Dante Alighieri
Triunfos, de Francesco Petrarca
A nau dos insensatos, de Sebastian Brant
Auto da barca do inferno, de Gil Vicente
A Celestina, de Fernando de Rojas
Utopia, de Thomas More
Pantagruel, de François Rabelais
→ Classicismo (século XVI)

Shakespeare foi um dos principais autores do classicismo.
As obras do classicismo são caracterizadas pela visão antropocêntrica e pela presença de referências greco-latinas. Também possuem idealização amorosa, mulher idealizada, bucolismo, elementos épicos, reflexão acerca do amor, antíteses e paradoxos, além do uso de versos decassílabos na poesia. Para saber mais sobre essa escola literária, clique aqui.

Principais autores classicistas

Maurice Scève (1501-1564) — francês
Garcilaso de la Vega (1503-1536) — espanhol
Luís Vaz de Camões (1524-1580) — português
Torquato Tasso (1544-1595) — italiano
William Shakespeare (1564-1616) — inglês
Principais obras classicistas

Délie, de Maurice Scève
Éclogas, de Garcilaso de la Vega
Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões
Jerusalém libertada, de Torquato Tasso
Sonetos, de William Shakespeare


→ Quinhentismo (1500-1601)
As obras produzidas no Brasil durante o século XVI estão divididas em literatura de informação e literatura de catequese. Portanto, as crônicas, cartas e relatos dos viajantes possuem teor informativo. Já os poemas e peças teatrais de natureza religiosa apresentam elementos catequéticos.

Principais autores quinhentistas

Pero Vaz de Caminha (1450-1500) — português
José de Anchieta (1534-1597) — espanhol
Principais obras quinhentistas

Carta, de Pero Vaz de Caminha
Auto da festa de São Lourenço, de José de Anchieta


→ Barroco (século XVI ao século XVIII)
Estilo marcado pelo contraste, o barroco apresenta duas figuras de linguagem recorrentes, isto é, a antítese e o paradoxo. Essa escola literária também possui visão pessimista e mórbida. Duas características importantes presentes nas obras desse período são o cultismo (jogo de palavras) e o conceptismo (jogo de ideias). Saiba mais sobre o estilo barroco clicando aqui.

Principais autores barrocos

Luis de Góngora (1561-1627) — espanhol
John Donne (1572-1631) — inglês
Soror Violante do Céu (1601-1693) — portuguesa
John Milton (1608-1674) — inglês
Pe. Antônio Vieira (1608-1697) — português
Gregório de Matos (1636-1696) — brasileiro
Principais obras barrocos

Obras, de Luis de Góngora
Poemas, de John Donne
Romance a Cristo Crucificado, de Soror Violante do Céu
Paraíso perdido, de John Milton
Os sermões, de Pe. Antônio Vieira
Gregório de Matos escreveu poemas líricos, sacros e satíricos


→ Arcadismo (século XVII ao século XVIII)

Bocage foi o principal nome do arcadismo português.
Também chamado de neoclassicismo, o arcadismo apresenta pastoralismo, idealização do amor e da mulher, além de referências greco-latinas. Também possui características de conteúdo como: carpe diem (aproveitar o momento), inutilia truncat (abandonar o inútil), locus amoenus (lugar ameno) e aurea mediocritas (mediocridade áurea). No mais, é marcado pela visão antropocêntrica, iluminista e racional da realidade.

Principais autores árcades

Molière (1622-1673) — francês
Jean Racine (1639-1699) — francês
Jonathan Swift (1667-1745) — irlandês
Voltaire (1694-1778) — francês
Cláudio Manuel da Costa (1729-1789) — brasileiro
Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810) — português
Juan Meléndez Valdés (1754-1817) — espanhol
Manuel du Bocage (1765-1805) — português
Principais obras árcades

Tartufo, de Molière
Andrômaca, de Jean Racine
As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift
Cândido ou O otimismo, de Voltaire
Vila Rica, de Cláudio Manuel da Costa
Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga
Poesias, de Juan Meléndez Valdés
Queixumes do pastor Elmano contra a falsidade da pastora Urselina, de Manuel du Bocage


→ Romantismo (século XVIII ao século XIX)
A estética romântica tem caráter nacionalista, divulga os valores burgueses e traz a idealização do amor e da mulher. Também apresenta sofrimento amoroso e morbidez. Alguns autores podem caminhar para a crítica social e de costumes. Além disso, o romantismo é marcado pelo exagero sentimental e pela subjetividade. Para saber mais sobre o estilo romântico, clique aqui.

Principais autores do romantismo

Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) — alemão
Lord Byron (1788-1824) — inglês
Alexandre Dumas (1802-1870) — francês
Victor Hugo (1802-1885) — francês
José Zorrilla (1817-1893) — espanhol
Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882) — brasileiro
Gonçalves Dias (1823-1864) — brasileiro
Bernardo Guimarães (1825-1884) — brasileiro
Camilo Castelo Branco (1825-1890) — português
José de Alencar (1829-1877) — brasileiro
Emily Dickinson (1830-1886) — estado-unidense
Álvares de Azevedo (1831-1852) — brasileiro
Castro Alves (1847-1871) — brasileiro


Principais obras do romantismo

Os sofrimentos do jovem Werther, de Johann Wolfgang von Goethe
Don Juan, de Lord Byron
Os três mosqueteiros, de Alexandre Dumas
Os miseráveis, de Victor Hugo
Don Juan Tenorio, de José Zorrilla
A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo
Os timbiras, de Gonçalves Dias
A escrava Isaura, de Bernardo Guimarães
Amor de perdição, de Camilo Castelo Branco
O guarani, de José de Alencar
Poemas, de Emily Dickinson
Lira dos vinte anos, de Álvares de Azevedo
O navio negreiro, de Castro Alves


→ Realismo (século XIX)
Esse estilo de época é antirromântico e, portanto, faz críticas ao romantismo e à burguesia. É marcado pela objetividade e pela análise psicológica. Faz crítica social e tem como principal temática o adultério feminino.

Principais autores da escola realista

Gustave Flaubert (1821-1880) — francês
Fiódor Dostoiévski (1821-1881) — russo
Liev Tolstói (1828-1910) — russo
Machado de Assis (1839-1908) — brasileiro
Benito Pérez Galdós (1843-1920) — espanhol
Eça de Queirós (1845-1900) — português
Principais obras da escola realista

Madame Bovary, de Gustave Flaubert
Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
Anna Karenina, de Liev Tolstói
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Fortunata e Jacinta, de Benito Pérez Galdós
O primo Basílio, de Eça de Queirós
→ Naturalismo (século XIX)

Zola foi um autor naturalista por excelência.
A estética naturalista apresenta objetividade, crítica social e antirromantismo. No entanto, o que a diferencia do realismo é o determinismo (o destino do personagem é determinado pelo meio, raça ou época) e a zoomorfização (atribuir características animais a humanos). Para saber mais sobre o naturalismo, clique aqui.

Principais autores naturalistas

Émile Zola (1840-1902) — francês
Emilia Pardo Bazán (1851-1921) — espanhola
Aluísio Azevedo (1857-1913) — brasileiro
Principais obras naturalistas

Germinal, de Émile Zola
A tribuna, de Emilia Pardo Bazán
O cortiço, de Aluísio Azevedo


→ Parnasianismo (século XIX)
Estilo associado a uma poesia de caráter objetivo e descritivo. Além disso, ela apresenta rigor formal e referências greco-latinas. Saiba mais sobre o estilo parnasiano clicando aqui.

Principais autores parnasianos

Leconte de Lisle (1818-1894) — francês
Cesário Verde (1855-1886) — português
Olavo Bilac (1865-1918) — brasileiro
Principais obras parnasianas

Poemas antigos, de Leconte de Lisle
O livro de Cesário Verde, de Cesário Verde
Poesias, de Olavo Bilac


→ Simbolismo (século XIX ao século XX)
Estilo relacionado a uma poesia marcada por seu aspecto subjetivo e metafísico. Também apresenta maiúscula alegorizante, sinestesia, rigor formal e musicalidade. O simbolismo é antirromântico e antirrealista.

Principais autores da escola simbolista

Charles Baudelaire (1821-1867) — francês
Stéphane Mallarmé (1842-1898) — francês
Arthur Rimbaud (1854-1891) — francês
Cruz e Sousa (1861-1898) — brasileiro
Camilo Pessanha (1867-1926) — português
Principais obras da escola simbolista

As flores do mal, de Charles Baudelaire
Verso e prosa, de Stéphane Mallarmé
Uma temporada no inferno, de Arthur Rimbaud
Broquéis, de Cruz e Sousa
Clépsidra, de Camilo Pessanha


→ Pré-modernismo (1902-1922)
O pré-modernismo não é uma escola literária. É somente um período literário brasileiro que faz a transição entre o simbolismo e o modernismo. Por isso, apresenta características simbolistas, parnasianas e naturalistas mas também anuncia o nacionalismo modernista.

Principais autores do pré-modernismo

Euclides da Cunha (1866-1909)
Graça Aranha (1868-1931)
Lima Barreto (1881-1922)
Monteiro Lobato (1882-1948)
Augusto dos Anjos (1884-1914)
Principais obras do pré-modernismo

Os sertões, de Euclides da Cunha
Canaã, de Graça Aranha
Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto
Urupês, de Monteiro Lobato
Eu, de Augusto dos Anjos


→ Modernismo (século XX)

Kafka foi um dos mais intrigantes autores modernistas.
Estilo literário marcado pela inovação e pelo questionamento da arte acadêmica. Apresenta caráter nacionalista, realista e crítico, além da valorização da linguagem coloquial. Na poesia, há preferência pelo verso livre. Apresenta também temática contemporânea, além de conflito existencial e espiritual. Por fim, as obras podem possuir elementos regionalistas. Para saber mais sobre essa escola literária, clique aqui.

Principais autores da escola modernista

Marcel Proust (1871-1922) — francês
Virginia Woolf (1882-1941) — inglesa
James Joyce (1882-1941) — irlandês
Franz Kafka (1883-1924) — tcheco
Fernando Pessoa (1888-1935) — português
Oswald de Andrade (1890-1954) — brasileiro
Mário de Andrade (1893-1945) — brasileiro
Cecília Meireles (1901-1964) — brasileira
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) — brasileiro
Jorge Amado (1912-2001) — brasileiro


Principais obras da escola modernista

Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust
Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf
Ulisses, de James Joyce
A metamorfose, de Franz Kafka
Mensagem, de Fernando Pessoa
Memórias sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade
Macunaíma, de Mário de Andrade
Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles
A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade
Capitães da areia, de Jorge Amado
→ Pós-modernismo (século XX)
A literatura pós-moderna é marcada por: experimentação, temática sociopolítica, fluxo de consciência, reflexão existencial, liberdade de criação, concretismo, intertextualidade, metalinguagem, fragmentação e universalismo.

Principais autores pós-modernos

João Guimarães Rosa (1908-1967) — brasileiro
Clarice Lispector (1920-1977) — brasileira
Jack Kerouac (1922-1969) — estado-unidense
John Fowles (1926-2005) — inglês
Haroldo de Campos (1929-2003) — brasileiro
Antonia Susan Byatt (1936-) — inglesa


Principais obras pós-modernas

Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa
A hora da estrela, de Clarice Lispector
Pé na estrada, de Jack Kerouac
A mulher do tenente francês, de John Fowles
Galáxias, de Haroldo de Campos
Possessão, de Antonia Susan Byatt”

Veja mais sobre “Escolas literárias” em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/escolas-literarias.htm

Escolas literárias brasileiras


Quinhentismo

1500 a 1601

Pero Vaz de Caminha e José de Anchieta.

Barroco

1601 a 1768

Bento Teixeira, Pe. Antônio Vieira e Gregório de Matos.

Arcadismo

1768 a 1836

José de Santa Rita Durão, Cláudio Manuel da Costa, José Basílio da Gama e Tomás Antônio Gonzaga.

Romantismo

1836 a 1881

Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Sousândrade, Castro Alves, José de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo, Manuel Antônio de Almeida, Maria Firmina dos Reis, Bernardo Guimarães, Franklin Távora, Visconde de Taunay e Martins Pena.

Realismo

1881 a 1902

Machado de Assis

Naturalismo

1881 a 1902

Aluísio Azevedo, Raul Pompeia e Adolfo Caminha.

Parnasianismo

1882 a 1893

Alberto de Oliveira, Raimundo Correia, Olavo Bilac e Francisca Júlia.

Simbolismo

1893 a 1902

Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens.

Pré-modernismo

1902 a 1922

Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos.

Modernismo

1922 a 1945

Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Jorge de Lima, Cecília Meireles, Murilo Mendes, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Graciliano Ramos, Erico Verissimo, Rachel de Queiroz e Jorge Amado.

Pós-modernismo

1945 a 1978

João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar, Décio Pignatari, Haroldo de Campos, Augusto de Campos, João Guimarães Rosa e Clarice Lispector.

Saiba mais sobre os estilos de época brasileiros clicando aqui.

Escolas literárias de Portugal


Trovadorismo

século XII ao século XV

Dom Dinis e João Garcia de Guilhade.

Humanismo

século XV ao século XVI

Bernardim Ribeiro, João Ruiz de Castello-Branco, Sá de Miranda e Gil Vicente.

Classicismo

século XVI

Luís Vaz de Camões

Barroco

1580 a 1756

Francisco Rodrigues Lobo, Jerónimo Baía, António Barbosa Bacelar, António José da Silva, Gaspar Pires de Rebelo, Teresa Margarida da Silva e Orta, D. Francisco Manuel de Melo, Soror Violante do Céu e Soror Mariana Alcoforado.

Arcadismo

1756 a 1825

Correia Garção, Manuel du Bocage, António Dinis da Cruz e Silva, Marquesa de Alorna e Francisco José Freire.

Romantismo

1825 a 1870

Alexandre Herculano, Almeida Garret, Camilo Castelo Branco, Soares de Passos e Júlio Dinis.

Realismo/naturalismo

1865 a 1900

Antero de Quental, Eça de Queirós, Cesário Verde, Fialho de Almeida e Guerra Junqueiro.

Simbolismo

1890 a 1915

Eugénio de Castro, Camilo Pessanha e António Nobre.

Modernismo

1915 a 1974

Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, José Régio, João Gaspar Simões, Branquinho da Fonseca, Miguel Torga, Soeiro Pereira Gomes, Ferreira de Castro e Alves Redol.